Nos dois últimos verões visitei Uberaba para a formatura de duas queridas amigas, Priscila e Sabrina.
Além de ser um dos maiores pólos de produção agropecuária do país, Uberaba recebe muito investimento vindo de São Paulo. Segundo dados do IBGE, atualmente Uberaba tem o 5º maior PIB (Produto Interno Bruto) nacional da agropecuária.
Confesso que como fui pela formatura
não vou poder contar muito sobre os pontos turísticos, mas uma das características que mais me impressionou foram os táxis. A tarifa é fixa, paga-se dez ou doze reais para deslocamentos dentro da cidade. É um serviço que funciona e "muito bem, obrigada".
Durante a viagem, sempre nos locomovemos de táxi, ônibus nem sequer foi uma opção. E os carros de táxi são modernos, a maioria conta com um serviço de GPS, com tecnologia criada no Brasil, que disponibiliza mais segurança para os motoristas e passageiros.
Creio que esse aspecto me chamou a atenção porque usar um táxi em Belo Horizonte é caro e os ônibus não são suficientes para atender a população. E metrô, melhor nem comentar.
É obvio que em Bh não seria possível cobrar uma taxa única como em Uberaba. Coitado do taxista se alguém quisesse sair do Barreiro para ir Venda Nova ( para quem não conhece, são regiões distantes). Mas poderíamos ter uma espécie de regionais em que o preço seria o mesmo se o deslocamento ocorresse na mesma regional, e aumentaria proporcionalmente à medida que o passageiro se deslocasse de uma região à outra.
“Mas isso nunca vai acontecer, seria melhor para os passageiros e pior para nós e para as empresas de ônibus”, me afirmou o taxista Carlos Alberto quando contei minha idéia. Eu concordo com Carlos, principalmente porque a população não é a primeira a ser privilegiada no transporte público da capital mineira. Infelizmente.
Mas sou brasileira e esperança é última que morre. Quem sabe um dia a população aprenda a cobrar e os vereadores e a prefeitura aprendam à servir para o bem social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário