Ver o time do Cruzeiro vencer de quatro a zero na Libertadores valeu muito a pena, mesmo viajando 70 quilômetros, voltando encharcada para casa por causa da chuva e tendo problemas sérios com minha lente durante a partida.
Em Belo Horizonte, devido as obras para a Copa do mundo de 2014, o estádio Mineirão não está recebendo jogos. No geral as partidas são deslocadas para uma cidade próxima, chamada Sete Lagoas, em uma arena de nome "Jacaré" (só Deus sabe porque).
Não sou especialista em esportes, então não vou poder fazer uma análise técnica do jogo. Mas durante a partida pensei em pontos interessantes:
- É impressionante ver a torcida gritar “ei, juiz vai tomar no c***”. Chega a dar medo e você percebe a força de uma massa unida. Definitivamente, se um dia tiver filhos eles não serão árbitros de futebol. Juiz só se for da Justiça.
- Ficar perto de uma torcida organizada é bem mais divertido. A animação dos torcedores mais assíduos é empolgante. Nem precisa conhecer as músicas, é só cantar o final das palavras e você já se sente parte do coro.
- E a chuva não desanima os torcedores, pelo menos, ontem, isso não aconteceu. Não sei se porque choveu muito e precisávamos nos esquentar e a melhor forma era pular e cantar, ou porque a galera gosta de se molhar mesmo. Mas o fato é que depois da chuva a torcida ficou mais participava e o time fez três gols.
É isso, ai!! Ir em um jogo de uma torcida única, onde não se vende bebida alcoólica é muito seguro. E não sou uma torcedora assídua, mas tenho saudades do Mineirão, pois lá podíamos reunir ainda mais pessoas. Tomara que a obras terminem logo. Ainda que seja difícil pra mim compreender o fascínio por 22 homens correndo atrás de uma bola (perdoe–me a simplificação), mas o amor do torcida pelos times é o espetáculo mais bonito no futebol!